Séculos atrás, a Igreja Católica Romana (ou "centro de hipocrisia e falsidade") ganhou sua guerra contra os Templários. Agora, esqueçam o livro e filme do Código Da Vinci. Nada de especulações e roteiros cheios de drama (embora a estória possa realmente ter sido história). Vejamos os fatos. Esses fatos eu tirei do livro do historiador Piers Paul Read, que estudou por décadas documentos, livros, lugares...e levantou o véu que cubria muita coisa.
Os Templários começaram como um ordem simples e pobre. Guerreiros se alistavam apra lutar nas Cruzadas, financiados pela Igreja. A coisa cresceu, eles ganharam poder (a medida que muitos nobres se alistavam e levavam consigo seu ouro, exércitos, montarias, armas e muitos bens), construiram fortes, castelos, cidades...
Mas não foi só isso. Os Templários tinham uma função especial: delimitar a linha fronteiriça entre territórios católico e muçulmano. Faziam um paredão com suas forças, ou seja, viviam colados no inimigo.
E o que acontece nessa convivencia direta e constante com o inimigo? Guerra aberta e banho de sangue? Em geral, sim. Mas não nesse caso. O império muçulmano era mais desenvolvido que o ocidental, mais culto. Livros, poemas, frutas, comidas, certos hábitos de disciplina, tecidos para roupas, obejtos de arte...muito de nossa cultura de hoje advém desse convivio dos templários com o "inimigo" séculos atrás. Ou vocês acham que o hábito de banho diário e uso de sabonete caiu do céu no colinho de vocês?
Então, Templários ricos, poderosos e amigos dos muçulmanos...(sim, houve muito contato amigável e muita troca de cultura) o que será que a Igreja fez? Fez a cabeça de todos os imbecilzinhos na Europa e levantaram guerra contra os "traidores". O ataque veio de surpresa e, em menor número, após certo tempo, os templários foram derrotados e queimados vivos.
E o último Grão-Mestre dos Templários (o grande general deles), ao ver seu corpo envolto em chamas na fogueira, gritou a plenos pulmões que, por essa traição (verdadeira traição) e blasfêmia, aquele dia seria amaldiçoado para sempre.
E era uma sexta-feira. Dia 13. Esqueci o mês, mas março se não estou enganado (posso estar enganado, sim).
Mas a Igreja fez o contrário. Celebrou o dia como um dia de libertação das forças tiranas e impuras dos templários. um dia da celebração da fé (cega e estúpida) e do derramamento de sangue dos infiéis. Essa versão prosperou por um tempo.
Então o tempo passou, como sempre faz. Dia após dia, e os dias viraram anos, que viraram séculos...e assim foi.
E hoje, pouca gente lembra. Muitos esqueceram da tirania, traição, guerra (estúpida) de fés e deuses que, detão benevolentes, deixam seus filhos se mutilarem em sua glória.
E as versõessobre a origem da fama do dia foi mudando. Impérios se ergueram e caíram, alguns foram esquecidos até por seus descendentes. Culturas se mesclaram, folclores se misturaram....e a verdade acabou sumindo.
Hollywood (ah, como nós te amamos! como precisamos de ti!) trouxe o dia de volta à fama com seus filmes. Inclusive aquele "pavoroso" do Jason-da-máscara. Acho que o Fred-da-mão-com-facas (primo do Edward mãos de tesoura? possibilidades....) também tem algo a ver.
Maldições, profecias, mortos-vivos (com ou sem Michael Jackson? o que te assusta mais? responde Billy Jean!), fantasmas e muitas coisas mirabolantes...tudo pra assustar, divertir. Faz parte da nossa cultura.
Acho que as palaras do Grão-Mestre foram fortes. Após séculos passarem e as culturas se fundirem, foi a sua versão que prevaleceu. Não se celebra a fé nesse dia. Nesse dia, lembramos do maligno, do cruel, do vil. Nesse dia, talvez por superstição, talvez por outro motivo, existe um pedacinho de nós, mesmo que infimo, que sente medo.
Pena que poucos lembram a origem desse mal.
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Outro dia eu tava vendo o clipe de Thriller pra decorar a coreografia (não pergunte), e acho, sinceramente, que tinha mais medo do Michael Jackson antes hahahaha
ResponderExcluirEu não conhecia a origem da fama desse dia, thanks for sharing =)