sexta-feira, 22 de maio de 2009

Linhas tênues

O que eu quero demonstrar aqui é como as coisas andam hoje em dia. Pessoas se conehcem em festas, bares, rola alguma coisa legal, mas sem nenhuma aproximação, sem troca de nada. E uma das partes pode ter tamanho desapego pela outra, ou não querer nada com nada ou ser totalmente seca, que opta por ignorar totalmente oq a outra pessoa pensa ou sente.
Bueno, vamulá.
Fulano conhece Fulana num bar, numa festa. Falam pouco, dançam muito. Ela se insinua, se esfrega, se entrega. Ele percebe os sinais, os aceita e faz sua parte (leiam o post sobre rituais que fica mais explicito).
Se beijam, se tocam, se apertam...a camisa dele some de repente e ela morde o peito dele, enquanto as mão deles tocam praticamente tudo dela.
Tudo isso no escuro do bar, onee ninguém “vê” (todos vêem, mas tão se lixando..tão lá pra isso ou só pra curtir e aceitam que isso ocorre no local. É um acordo tácito).
Falam pouco, muito pouco. Quase nenhuma troca de informação além do primeiro nome e números de celulares.
Trocam mensagens, marcam de se encontrarem e repetem a dose.
Mas nenhuma troca ainda, nada de aproximação que não seja física.
Interessante? Sim. Gostoso? Sim. Frutifero? Hm, não.
Ela some. Do nada. Evapora. Não atende ligação, nem responde mensagem.
Ele acha estranho, mas aceita. Afinal, apenas tinham ficado e nenhuma promessa havia sido feita. Faz parte do jogo.
Posteriormente, pela Beutrana, ele sabe que ela teve um passado dificil, complicado e triste. Sendo assombrada até hoje pelo fantasma de um relaciomento desastroso, ela se fecha frequentemente nessas situações. Se apavora e some sem deixar vestigios.
Semanas se passam (e não são poucas), ela dá sinal de vida: um timido e pacato cumprimento e um comentário sobre a rotina. Ele, civilizadamente, responde. Em seguida ela, de forma um tanto desastrosa e muito sem noção, o convida para ir a um motel.
Assim mesmo. Seco. Do nada. Na grossura mesmo.
Ele, já não tão civilizadamente (por ter sido ignorado tempos antes e esquecido por mais de mês, sentindo-se ofendido pelo modo de abordagem) manda-a longe (pra não dizer pior).
Ela diz que “tudo bem” (embora não se desculpe de nada, e aparentemente nem se importe) e some denovo. Dessa vez, ele espera, definitivamente.

Então, oq dá pra tirar daqui? Algumas coisas.
1º) Realmente não dá pra entrar em um relacionamento novo, mesmo que simples e sem compromisso, se tu não tá com a cabeça livre dos teus fantasmas.
2º) A vida segue adiante. E tu tb deve. Fantasmas te assombram se tu permitir. Sim, algumas coisas dóem, e muito. Mas remoer o passado e cutucar feridas só piora. A vida é longa e curta. Curta pra ficar sofrendo e londa pra ser aproveitada. Mas, se tu for burro, consegue inverter essa equação. Daí fode. Só que tu não goza.
3º) A pessoa de agora, não é a pessoa de antes. A pessoa em carne e osso na tua frente não é o fantasma do passado. Conheça essa pessoa, fale com ela, toque-a, escute-a, saiba suas opiniões. Isso vai te ajudar a diferenciá-la de seu poltergeist. Não descarregue nessa pessoa a raiva, dor e dúvida que tu tens quanto ao teu fantasma.
4º) É bom a gente saber sentir mais as coisas que não são ditas. Se não há trocas de informações por um certo tempo, se não rola algo além da ficada fisica, realmente não há futuro. Muito do que a pessoa quer permanece no não-dito. As pessoas só expoem e SE expoem querem algo mais. Se elas se mantem reservadas e quietas, é pq estão mostrando exatamente aquilo que tu vai ganhar: pouco, quase nada. Não eleve expectativas, meça as coisas. E não exponha nada além do necessário, nesse caso.
5º) O “closure”. Se é namoro, ficada, pegação...tudo isso cria um laço, por mais tênue que seja. Mesmo assim, alguma coisa deve ser dita pra que ocorra um término real e definitivo entre as pessoas. Simplesmente sumir e ignorar não é término. Realmente termina a relação, mas não da forma correta. E pode acarretar de criar sentimentos e idéias nada agradáveis.
6º) Mensagens do tipo “venha me comer” são traiçoeiras. Funcionam otimamente entre um casal de marido-mulher, namorados, noivos...pra esses que já tem intimidade. Daí sim, são necessárias poucas ou nenhum palavra pra criar o “clima” (armar a barraca, molhar a fechadura...sacou ou preciso deixar mais explicito?). Afinal, já existe intimidade e tesão reconhecido e mutuamente sabido entre as pessoas. Agora, mandar isso pra um total desconhecido após uma longa e estranha ausência é, no minimo dos minimos, uma grosseria. Não existe tesão, nem clima, nem a menor possibilidadede que algo desse tipo ocorra. Além disso, é muito ofensivo. O que ela acha que ele é? Um tele-pau? (Entediada? Encalhada? Na seca? Ligue já! 0800-COMA-ME).

Esses dias eu tava falando com uma amiga minha, muito querida, justamente sobre relacionamentos (ando falando muito sobre isso com as pessoas, e as mulheres parecem confiar em mim o bastante para render longas e produtivas conversas sobre o assunto). Vimos que a base fundamental de QUALQUER relacionamento (vizinhos, amigos, ficantes, namorados, etc) é o respeito. Nem amor, mas respeito mesmo. Afinal, como tu vai amar se tu não respeita? Seria um paradoxo realmente impossível.
Tem que haver respeito entre as pessoas, consideração em algum nivel, por menor que seja. Deixar-se levar pelo mero tesão ou conveniência não leva à nada, só gera complicação no momento ou depois. Temos que dar relevância ao que a pessoa sente e pensa. Nem sempre existe tesão ou interesse mutuo.
E daí o que acontece? Se quebra a cara, se cria confusão, se provoca uma situação desagradável e desnecessária.
Se existe interesse por uma das partes, que ela invista, mas do modo correto. Pode-se tentar criar uma situação pra verificar o interesse que a outra pessoa sente, ou criar um clima que pode gerar algo. Mas simplesmente olhar pra pessoa e praticamente exigir que ela corresponda à uma vontade momentânea e volátil, além de catastrófico, é ofensivo.
Com isso, tu agride os sentimentos e moral da pessoa, e suja a tua imagem.

Então, pra finalizar: pensem na outra pessoa; sintam sua textura, seu cheiro, seu tesao, seu interesse e vontades; escute-a; conheça-a dentre todas as demais...à partir dai pode-se ver oq tu querer com ela.
As pessoas não são cartas num jogo de baralho, não as descarte, pois elas não voltam. Somos todos iguais no fim do jogo, se não queres ser descartado, não o faça com os outros.
Todos sentimos, pensamos, almejamos e detestamos. Tem o famoso ditado “o que vai, volta”. Pois é, pode voltar na tua cara.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Vamos ser amigos?

Nem todo namoro é lá muito bom, mas também não quer dizer que seja um inferno.
Eu costumo dizer que “a chama eterna do amor perpétuo” às vezes se apaga. É, acontece muito hoje em dia. Mas nem sempre quer dizer que tudo se apague e tudo se esqueça.
Ela pode ser gata (e até bem gostosa), rolar um sexo bom, beijos legais, a companhia é agradável...mas a conversa não evolui, vocês não evoluem, o “tcham” não está mais lá.
E, pra ser sincero, pode aparecer outra pessoa na vida de ambos que chame mais a atenção. Não é culpa de ninguém, vocês não foram feitos um para o outro.
É pena, mas acontece.
Mas o que fazer? Dispensar ela assim no mais? Esquecer o rolo ou namoro que tiveram e todas as coisas boas? Sim, pois não é porque está acabando que não houveram coisas boas, seria hipocrisia dizer isso. Tirar essa pessoa da vida e esquecê-la?
Virou normal agora iniciarmos a vida de relacionamentos cada vez mais cedo, cada vez em idade mais baixa. E também e´normal praticamente colecionarmos relacionamentos.
Como diria Beackman: “FATO!”
Então, relacionamentos começam e terminam muito rapido, varias vezes, com muitas pessoas, enfim...não é o fim do mundo (embora pra algumas pessoas possa até parecer). Então, o que fazer? Tu não odeia a guria, até gosta dela, só não dá pra namorar ou ficar mais. O sorriso dela te cativa, o carinho também, a companhia dela é legal...então “vamos ser amigos?”
Alguns usam isso pra suavizar a dor na hora do término, pra evitar que ela chore muito ou faça escândalo ou fique te perseguindo. Dai continuam falando com ela por uma ou duas semanas, depois levantam as muralhas: não liga mais, nao manda sms, tira do orkut, msn, facebook, myspace...DELETA a guria da vida e não deixa mais traços de sua existência.
Já outros são sinceros, realmente querem uma boa amizade, independentemente de avida intima não ter dado certo. Preferem ignorar isso e continuam gostando dela. E porque não uma boa amizade pra vida toda? Todo mundo gosta disso.
Primeiro ela pdoe relutar, ficar meio estranha...mas, no fim, a amizade rola e fica tudo legal. Tu ainda vê o sorriso dela e o papo sempre é bom. Festas, conversas, passeios, msn. Tudo certo e tudo tranquilo.
Mas não seria o MEU blog se terminasse desse jeito ou fosse sempre assim, né?
Não, claro que não.
Pode dar muita coisa errada. Pode dar muita merda!
Primeiro, tu pode tentar dar uma de esperto pensando “fui eu que terminei, mas ela ainda gosta de mim. Ela é bem gostosinha, então devez em quando dá pra ‘papar’ ela na boa. Ela também vai gostar.” Bem, isso é um belo erro (na maioria das vezes), porque mulheres não são tele-vaginas. Não é simplesmente assim: estou com tesão, vou ligar pra ela. Não funciona assim. Ao menos não deveria, mas conheço gente que topa.
Pode acontecer também de vocês virarem amigos e ela não se desligar da intimidade: chega na tua casa falando algo, se metendo no teu quarto, alugando tua familia, abrindo o refrigerador sem pedir...se sentindo em casa. E ainda te abraça e te beija em público do jeito que só namorada pode (quando não tenta fazer outras coisas mais). Essa daí não conseguiu se desligar de ti, fica dando mole, se arrastando e se esfregando...fudendo total com o teu xaveco e cantada com a gatinha que tu tava interessado, faz de tudo. Já vi disso também. É um saco. O jeito que eu recomendava era ser curto e grosso e, se preciso for, cortar relação total. Sabe porque? Porque tu não parece solteiro, mas um viúvo sendo assombrado pelo fantasma da eXposa. Isso acaba com a tua vida social, sexual e com a tua paciência. Exige atitudes mais firmes se uma conversa não adiantar. Só não desce porrada na guria, não foi isso que eu quis dizer. (ainda...)
Tem aquela que aceita a amizade, mas tu percebe que ela ficou meio azeda, mas ainda assim ela te visita sem tu convidar, ou visita a tua familia quando tu não tá, e quando chega na tua casa, aquilo vira a casa DELA, e ela manda em tudo e todos. Sobram palpites, revirando olhos, palavras curtas e diretas...um recalque só. Pra essa daí eu sugiro um balde de vinagre na cabeça. Não dizem que é bom lavar cebola no vinagre pra tirar toda aquela catinga que te faz chorar e te arde a boca? Pois é. Mesma coisa.
Existe claro, também, a possibilidade de dar tudo errado na hora! Tu diz que prefere ser só amigo dela, e ela arma O escândalo. Coisa de dar inveja na Globo e na Record. A respiração dela oscila entre ZERO e 300 por segundo, arfando que nem um dinossauro morimbundo ou um combatente da 2ª Guerra pulando nas trincheiras. Os olhos se arregalam tanto que eclipsam o sol e a lua. As púpilas se dilatam tanto que tu vê o cérebro da guria. Ou ela fica branca estilo Papel da HP (que é muito bom pra imprimir fotos, bem branquinho e liso) ou vermelha que nem o sangue de Satã. Tu percebe que a temperatura ambiente aumentou os amenos 25ºC pra “Tu te fudeu Celsius”. As palavras vem ...aliás, não vem, ela vomita as palavras, numa ondade fúria ou desespero ou AMBOS! Lágrimas e saliva se chocam contra teu rosto enquanto ela pronuncia impropérios de alguam língua já esquecida desde a época da Suméria (provavelmente ela tá fazendo summon de algum demônio adormecido pra entortar teu pau, secar tuas bolas, murchar tua barriga de tanquinho, sei lá...nessa hora elas mostram criatividade e iniciativa). Ela ou implora pra tu não terminar, pq te ama e as coisas vão melhorar, ou...bem...tu vai ouvir muita merda, mano, mas pelo menos, depois dos 90min de sofrimento auricular, tu não vai ela mesmo (os efeitos são desagradáveis, mas relativamente breves).
São esses momentos que inspiram novelas.
E guerras. Eu acho que algum tiozinho (ou tiazinha) disse pro Hitler: “vamos ser só amigos?”..daí o cara ficou puto. E o resto é história.
Terminar um relacionamento, geralmente não e´fácil. Não digo só a dor que tu sente antes, que te motiva a terminar. Nem na dor e solidão que tu sente depois. Mas o fato em si, o evento. Seja em pessoa, carta, telefone...já vi gente terminando por msn e até scrap de orkut. Raramente é algo consensual e pacífico. Geralmente rende muita dor de cabeça...e de ouvidos...e dependendo, na cara e no saco também.
Mas precisa ser feito. Muitas vezes agente tenta se enganar, pensando que as coisas vão melhorar e tal. Mas não, é mentira. As coisas não melhoram se as pessoas não se esforçam. E se tu não te esforçar, tu acha que ela vai? E também tem aquele sentimento de terminar algo depois de ficarem tanto tempo juntos: “pô, jogar todo esse tempo fora?”. Também é um erro. A vida é curta, e tanto tu quanto ela merecem ser felizes (acredito eu), mesmo que não seja um com o outro (e provavelmente não será).
Entao, faça como o carinha veterinário nas corridas de cavalo. Viu que o cavalo caiu feio, quebrou a perna e nunca mais vai andar? Sacrifica.
Mas eu falei em matar o relacionamento. Não vai me dar uma injeção na guria e causar uma embolia pra matar ela. Nem um tiro. Nem nada! Conversa, tenta ser só amigo. Vê o que rola.
Senão, foda-se, deleta do orkut e do msn!
Ah, as gurias que leram o post podem trocar “ele” por “ela” e o inverso, tá. Não escrevo só pros caras. Podem trocar as bolas ai que eu sei que o inverso acontece igual.
Se não pior!
Já viu muito nego véio se rebaixando e chorando pra ter ela de volta. Mendigando por um beijo ou algo mais. Se sentindo só ,carente e miseravel só pq o namoro ou ficada terminou. E os caras andam me envergonhando. Andam se comportando muito mal. Às vezes até pior que as escandalosas de novelas.
Tá feia a coisa. Pra ambos os lados.
E tudo que eu escrevi aqui eu vi acontecer em primeira mão, ou tive o infortúnio de vivenciar.
Bem, na guerra e no amor vale tudo, né?
Hm, isso me deu idéia pra um futuro post...ou um conto erótico nas trincheiras, não sei ao certo.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Solteirismo e seus sintomas.

Quem aí tá solteiro (a)? Ou estava até recentemente?
Estar solteiro é um estado de perigo, né?
Tudo bem que eu já reparei no seguinte: sempre que tu está comprometido com uma guria, de repente aparecem gurias linda na rua, por todos os lados. São rostos delicados e atraentes, roupas justas, coladas nas pernas bem definidas, coxas bonitas, bundas redondinhas e peitões gostosos. Tu pede uma guria em namoro e quando tu percebe, caiu dentro de uma revista Playboy (ou Sexy, não quero favorecer nenhuma editora...ninguém me paga pra isso).
É foda. Aliás eu costumo dizer: se fosse foda seria bom, mas não é.
Aham.
Mas estar solteiro é pior.
Convenhamos, ser fiel não é difícil. É só não beijar e não transar com fulana ou beltrana...só não tirar a calça, barbada. Eu sei disso pois (os peitões) a tentação já se apresentou na minha frente MUITAS vezes...e eu me segurei. O pior de estar comprometido é a tentação. A tentação tu não pode controlar, mas tu pode TE controlar.
...exceto quando tu tá solteito.
Quando tu tá solteiro tu sofre. Por tua causa e por causa dos outros.
Começa que tu se sente dividido:
a) tu pode pegar quem tu quiser, pois está solteiro;
b) ninguém te quer, por isso tu está solteiro. E é tudo verdade.
E tem outra, tu tá com os hormônios não a mil...mas a milhão.
Um amigo meu da época de escola dizia: “Tô solteiro e com tesão! Achei um buraco, tô metendo!” – Eu JAMAIS dei as costas pra ele.
Mas tá...e aí, qual o perigo? O perigo tá nas burradas que tu provavelmente vai fazer e nas furadas que tu vai te meter.
Nah nah nah...não vem falar bobagem pra mim que tu VAI se ferrar SIM.
E aqui estão as possibilidades:
A) Sozinho: tu começa a caçar. Em tudo que é lugar: escola, facul, trabalho, bares, estágio, msn, orkut,...começa a ficar escondido na saida de consultório de ginecologista (não que eu faça disso, veja bem...). Tu toma 5 banhos por dia, compra 10L de perfume, roupas novas, trata o cabelo como se fosse teu primogênito e até coloca gravata no teu...ahn...nele. Sai impecável. Ou comete um erro grotesco e sai mais mulambento que boia-fria depois de levar porrada. Nem vai de taxi, pois tá com tanta asa que pode até voar. Dai ok, tu chega no bar, liga o radar (teu pinto parece um cão farejador) e nota:
a) só tem mina feia, não tem o que fazer, a noite tá perdida;
b) só tem mina linda, tu não sabe o que fazer, a noite tá perdida.
E invariavelmente tu vai fazer besteira. Sabe porque? Pq tu tá solteiro, nego véio. Tu não pensa com a cabeça. Tu quer comer todo o banquete, mas só trouxe garfinho de sobremesa, mermão. E de plástico ainda. Sabe aqueles bem fuleros que te dao pra comer no shopping, quebra na primeira garfada que tu dá no pudim? É isso que tu virou, mano véio. Mas, tem horas que tu dá sorte, ou azarão fenomenal. Vai que tu não é tão feio quanto o médico achou (tu mal nasceu o cara já te meteu um tapão, lembra?) , e tu consegue pegar A gata. Dai, meu véio...pode rolar qualquer coisa. Só vê se ela não é também A vagaba e tá colando uma em todos os caras que passam pela porta, né. Dai não é conquista, simplesmente chegou tua vez. Pode rolar só bjo, ficada, mão-boba, dedo-esperto, um sexo legal ou até namoro. Só espero que não role de eela te pedir o barbeador emprestado depois que tu acabar de usar, dizendo: “Empresta, fofo? Sempre me barbeio de manhã, também.”.
E pode acontecer te estar ou muito escuro ou tu estar torto de bêbado e pegar AQUELE bagulho. Mas bagulho mesmo, tchê...nem com barba a guria fica menos feia (por causa dos pêlos escondendo a cara, saca?)...ou tu tenta abraçar ela e percebe, pasmo, que teus braços estão MUITO abertos e tuas mãos não se tocam (ela requer um GRANDE abraço).
E claro, pode acontecer de tu ter sorte, de as coisas serem fáceis pra ti. Dai tu pega uma atrás da outra. Vira o herói pros teus amigos (que te odeiam em segredo), e o bandido pras gurias (que te querem em segedo).

B) Por amigos: isso não é exatamente perigoso, é um saco! Sei por experiência própria...uma experiência que se repete cada vez que fico solteiro. Todo mundo tem um (filadaputa) amigo ou, na maioria das vezes, amiga, que já está (muy bem) comprometido (a) que acha que só pq ele/ela está namorando, tu tb PRECISA estar (compartilha a desgraça, né miserável?!). Aos olhos dessa pessoa, tu é um pecador que vive na boemia, participando de orgias e mil atos carnais, bebendo ceva/vinho/champagne, fumando os melhores cigarres, pegando todas e mal fechando o ziper da calça...e se determina a te proibir de aproveitar a vida desse modo. Te ferrou! O que essa pessoa vai fazer? “Cara, eu tenho A guria pra te apresentar!” Aham, sei. Ela é tão linda e tão legal e tão gente fina e tão perfeita...que tu está namorando OUTRA guria, né? Vem cá, tu pensou na primeira amiga sotleira da tua namorada, né ô filadaputa? Então vejamos:
a) ela é baranga;
b) ela é chata;
c) ela é piranha;
d) ela é baranga e mesmo assim consegue ser piranha;
e) tu já ficou com ela;
f) teu amigo já ficou com ela;
g) outras catástrofes broxantes.
E não tem muito como dizer não. Pq secretamente ele já convidou essa guria pro mesmo lugar onde vocês estão. MUITO provavelmente essa guria já sabe do esquema. Nego véio, tu é um peixinho dourado e te pegaram com rede de pesca...e do outro lado tem uma tartaruga louca pra te papar, que seria a respectiva baranga. E PIMBA, ela chega, rola a noite e NADA de interesse, não rola nada em absoluto. Tudo bem, teu amigo/amiga (filada*&%$) tem outraS amigaS “maravilhosas” pra te apresentar...e VAI te apresentar. A não ser que tu te tranque no teu quarto e espere elas morrerem de velhas ou desencalharem antes de ti. Não tem saída, desiste. E nada de pensar na brilhante solução de dizer “Ah, mas eu acho que sou gay, sabe...”...não importa, pois ela tem O cara pra te apresentar também. Cara, relaxa...deixa rolar. Não tem escapatória.
Mas, por incrível que pareça, solteirice não dura pra sempre. Uma hora tu morde algo brilhante e chamativo, e te puxam a linha com o anzol na boca. E ao invés de se debater, tu sai sorrindo: “Tônamorandoeuamoelatotâofelizissoébomdemaisvamosficarjuntosprasempre!”. E o início é aquele grude, aquele tesão. Beijos até quando tão conversando (línguas mágicas...calma, meninas, eu ensino vocês todas), sexo 18 vezes ao dia (até quando estão se vestindo...ensino isso também), telefonemas de 5 horas (tu mal saiu pela porta da casa dela, e ainda pode ouvir a respiração dela e o girar da chave na fechadura...mas já tá ligando pra dizer: “tôcomsaudadepensandoemtiteamotantoquandoagentesevedenovo?”). Daí passam uns 6 meses, o fogo ardente da paixão infindável vai diminuindo...passa mais um tempo, surgem (os peitões) as tentações...dai, por algum motivo, dá merda, vai cada um pra um lado.
E tu tá solteiro denovo, mano véio.
E agora? Agora tu vem ler meu blog ou o Diário de Solteiro, que também é legal.
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*Esse post foi lido, revisado e aprovado por uma querida amiga que escreve nesse blog (http://www.casadamaejohana.blogspot.com/) e é colaboradora do Diário de Solteiro (http://www.diariodesolteiro.com.br/)

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Eu queria saber o que aconteceu com a música!
Sério, mesmo...o que aconteceu com a arte da música?
Nâo tô falando de coisas meio bregas da época dos nosso pais mais idosos, dos avós ou de música clássica ocada só em piano, violino ou em orquestra inteira. Tu gosto de música clássica, mas não é disso que tô falando.
Eu tô falando de música, aquele som gostoso que tu OUVE e te se sentir bem. Pode ser um jaza, blues, rock, metalzão, música pra dançar, qualquer coisa...mas que tenha ritmo, harmonia, um feeling.
Tava falando uma horas com uma conhecida no twitter, e o papo caiu na vagabundice gratuita que andamos vendo por ai nas *ahem* danças. Eu achei que o “privilegio” da bagacerice fosse das brasileiras (e brasileiros, claro), mas conheci americanas e européias, e verifiquei que música “esfrega-buceta” (desculpe, mas escapa) rola por todos os lados. As americanas são piores, tem superproduções, roupas “me rasgue e me coma” ...luzes, cores, miniroupinhas, pernas de fora...na verdade quase tudo de fora...e aquelas “ danças” onde elas parecem copular com o microfone, o poste, as outras dançarinas ou qualquer coisa que esteja por perto. E os caras, ou de terno ou maltrapilhos (não existe meio-termo) geralmente impulsionando os seus *ahem* “parceiros” pra frente e pra trás num movimento fodedor frenético. Ou seja, as mulheres se oferecendo e os caras tratando elas como putas.
Serve pra fixar ainda mais a idéia de mulher-objeto. Depois elas vem exigindo tratamento igualitário, respeitoso...reclamam de homens crápulas e pegadores (que comem e jogam fora)...mas como? Se muitas delas saem na noite “vestidas” dessa forma, se comportando desse jeito...imitando videozinho ou showzinho que viu da fulana ou ciclana?
Não tô generalizando aqui. Nem toda mulher se comporta ou se veste dessa forma. Na verdade, conheço MUITAS mulheres que sao muito inteligentes e elegantes. Sabem que sensualidade tb pode ser visto no charme...e elas ficam mil vezes mais lindas que uma loirosa semi-nua se esfregando ao ritmo de “pega na minha xota”. E as mulheres assim merecem muito respeito...e admiração, até pq elas, muitas vezes, superam nós homens em muitas coisas.
Mas tb tem os caras que vao “vestidos de acordo” com o estilo musical que chamo de vulgar aqui. Geralmente não envolve muita roupa tb. Dai a gente, pessoas normais, nos sentimos estranhos e constrangidos num lugar assim: musica vulgar e gente seminua por todos os lados...como se estivessemos de farda em uma praia nudista.
Foda isso!
Aliás “foda” é realmente a palavra certa. Parece ser a única coisa que se passa na cabeça do pessoal.
Se for comparar com meu ultimo post aqui (o pessoal que se dispôs a ler), dá pra traçar um paralelo. A música e a dança desse estilo são reais rituais de acasalamento. Nem precisa falar nada nem dizer oi...é só chegar encoxando.
E outro tipo que realmente não me desce pela goela é a tal “música eletrônica”...que nem música é. RARAMENTE tem instrumento, mais raramente ainda tem vocal...são só sons de computador e sitnetizadores num “tunti-tunti-parará´´oóó” infindável e desagradável. Nesse estilo, as pessoas até se vestem melhorzinho, com mais roupas...as danças não são tão vulgares, algumas são até legais de ver...mas o intuito é o mesmo.
Sei lá se tu vai me achar antiquado, mas pra mim música não é isso.
Sim, eu curto um black metal...sim, é porradão...mas tem instrumentos, voz, letra...a música conta uma estória. “Bater cabeça” é algo ritualístico? Sim, pode ser. Mas não é vulgar...e tá todo mundo vestido.
Não me leva a mal...eu adoro ver uma mulher sexy rebolando. Mas tudo tem sua hora e tudo tem seu limite.
Discuti isso uma vez com um amigo meu. Um sociólogo (Oi, “fulano”! –não digo nomes aqui.) inteligente e apreciador de boa música. Ele me disse que essas “músicas” que surgem e esses estilos de dança, vestimenta (os EUA tem agora o “grinding”...a menina dança meio inclinada pra frente e o cara chega, literalmente, encoxando ela por trás. Se ela curte, simplesmente deixa; senão, ela se ergue e vai dançar longe. Tudo sem palavras, notaram?) e comportamento são uma mudança natural de valores e morais.
Mas eu argumentei o seguinte: uma transição ou alteração de valores e morais estipula, dentro de si, certos limites e um ”código de honra” no comportamento (certo e errado, permitido e proibido)...é o normal que se pode constatar em toda a evolução da história, em todos os aspectos possiveis de interação social. O que eu vejo aqui, e vejo muito bem pq uma galera me leva nos bares, shows, etc., é que essa mudança não trouxe valores novos, só deturpou e apagou os que existiam, e não estabelece limites, pois tudo é válido e tudo pode. É dificil até saber onde existe agressão verbal, pois certas pessoas apreciam serem chamadas de certos termos vulgares.
Ok, eu sei que eu NÃO parei no tempo, nem virei pedra, nem sou vovô e nem virei bispo! Sei que sou meio extremista em certas coisas, mas convenhamos...não é nem questão de termos chegado no limite da coisa, pois o limite virou um ponto longinquo e esquecido lááá atrás...e não tem mais ninguém guiando essa locomotiva.
Onde esse trem vai parar, vocês perguntam?
Cara, eu tô preocupado é com o que ele vai colidir! Pois SEMPRE tem um outro trem vindo na direção oposta.


Mas e a música? Onde ela fica? Não sei bem. Muita coisa mudou. Agora videos e shows coreografados tomaram conta de tudo. Tudo bem que um show bem feito enche os olhos e os sentidos...mas a música, que era a atração principal, virou coisa secundária, coadjuvante...um sonzinho de fundo. Peitos, coxas, abdomens, enormes grupos de dançarinos, luzes, explosoes e sei la mais o que...e claro, todos sao lindos. Tu não vê uma estrela musical recente sem ser gostosinha ou saradão, não é? Nem precisa cantar ou tocar bem...aliás, em geral NÃO fazem isso. É só ser bonito. Ou seja, se tu é cego, não vai ter mercado pra ti...pois tu vai querer ouvir, nao ver. E o que tu ouvir, te garanto que nao será muito agradável.
Hoje em dia, se tu diz que gosta de tal músico ou banda, alguém pode te dizer: “ah, mas tal pessoa é horrorosa. Eu escuto fulano, que é lindo.” Verdade, a artista X pode não ser bonita, mas tem talento e sentimento na sua arte. Teu fulano-saradinho é um produtinho escravizado que canta algo que ele nem sabe oq é, feito por produtores que ele nem conhece, e vende tudo com um sorriso que conquistou o consumidor fútil.
Existem casos de artistas de boa aparência e com talento? Claro que sim! Muitos até!
Porém...sabemos que isso não é a regra, não é? Assim como o McDonalds vende porcarias com uma linda imagem e muitos comerciais, a indústria da música se prostituiu gananciosamente...e muita gente come o que lhes é empurrado.
E ainda saem sorrindo.